domingo, 4 de outubro de 2020

"Ciclistartista"


Ainda à espera, ainda à procura, aos afortunados, o topo e tédio, aos sonhadores, vida dura; ciclista, sem adereços, sequer endereços por destino, melancólico e sem rumo na pista, sou menino, em lugar algum me familiarizo, o passado do bairro agora são fantasmas que só eu vejo e internamente lacrimejo pela violenta mudança de cenários, romântico e nostálgico que sempre fui nas minhas solitudes, falo, falo, falo e então me calo, pedalo, pedalo, pedalo e as estações vão levando tudo de mim, doido de vontade de um dia enfim aprender como diz na canção, "A arte de sorrir cada vez que o mundo diz "não"", tem dias que me maravilho, tem dias que sequer quero ser visto, por muitas vezes quase desisto, mas volto a crer na alegria de energias divididas, encontrar? Oxalá, quem dera, ainda à procura, ainda à espera...
 

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