sexta-feira, 9 de outubro de 2020

À nós que aqui não pertencemos...


Ó solitário céu bonito de final de semana, foi perdendo nos estereótipos, status e otras cositas más que entendi que a maior beleza da vida não era a humana e que o mundo, cara, ele é dos superficiais;
 o afago das ondas na areia da praia, milhares de grãos agraciados, amplexos azuis ao redor do sol amado, agora imerso no silêncio, sem ombro ou lenço, só chorar um choro engrandecedor, não, não sou merecedor, mas que alívio de um bom banho de mar, abrindo o coração em densas preces sobre mãos que não alcanço, sobre olhos que me esquecem, tolo, sorri pensando em tanta gente "inalcansável", sim, tolo por tanto tempo que me senti dispensável, beleza, forçada beleza, o que realmente não sente, a boca e falsa doçura que engana e eu sou só um vagabundo andarilho sob mais um solitário céu bonito de final de semana...

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