domingo, 3 de maio de 2020

Pseudônimo: "anônimo"


O dia azul, o céu da boca cinza, melancolia de um domingo lindo como de praxe, não sou de todo um tolo, mas há quem ache; falando sozinho a caminho do mar, fragmentos de passados tristes vêm para maltratar, bem, não só de tristeza se vive, nem tampouco de alegria constante, nesse instante flutuo em nostalgias de onde mais me senti livre, "livre", dizem as bocas inquietas de corações duvidosos, liberdade como pretexto para vãos e passageiros prazeres, assim cheios de citações e dizeres,  nada de  original, nem desconfiam do mal vindouro que um dia terão ao encontrar o amor como carrasco vingador e amargura vasta ao cair em si que "cama" já não basta, cá desse lado da calçada do mundo só contemplando o desmoronar de "felicidades eternas", sorrindo com as mãos nos bolsos do jeans surrado, ninguém ao lado e meu pseudônimo continua sendo "anônimo"...

Nenhum comentário:

Postar um comentário