quarta-feira, 13 de maio de 2020

Ninguém à minha espera lá fora...



E eis que então amanhece, cá aparentemente "são", é mais um lindo dia ensolarado de reclusão, uns acordam apenas vazios, já outros a tristeza corrói, resta do vento ouvir a voz e sobre nós uma sinceridade azul à perder de vista que dói; corações ansiosos para enfim consumar o amor, corações aos quais só restou o velho desacostumar, entre algumas paredes talvez eu seja saudade, entre tantas apenas um rosto na névoa, agora doidamente danço na varanda, feliz assim sem mais nem menos, não, eu ainda não pirei, é só muita fé na volta de dias amenos, ao longe o mar acena, o reflexo do céu na água, tenham uma feliz quarentena...

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