quarta-feira, 18 de março de 2020

Sal na pele, beijos de brisa




Cegante e castigante sol sorridente, a doida dança do caos pelo mundo e desta vez escolhi não chorar, a brisa que bagunça os cabelos do pares, suavemente me sopra ao ouvido "Acabou, chorare", fugi pro mar, o calçadão, a ciclovia, já eram mais de anos que não a via e finalmente estava em paz com isso, me sentia o anjo do sumiço, o som das ondas, a luz da bossa sobre a gente e as bicicletas seguiam em frente, fortíssima alusão à vida, vida de tantos "ais" e "Se's", dia lindo, estufei o peito, lembrando de todo o engano disfarçado de amor no meu caminho...FODA-SE!

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