segunda-feira, 23 de março de 2020

O que de belo brota nos confinamentos


A opacidade do sol, a beleza agora em desfoque, do meu quarto cinza vejo o mundo amando mesmo sem toque, quanto mais esfriam os dias, mais e mais inflamam os corações, orações, expectativas, expectativas e mais orações pela volta de tempos amenos, ó quanta saudade da liberdade, a cortante falta de estar sereno, ciclovias vazias, me apego à nostalgias, eu sou a flor que restou nesse outrora honesto jardim, aqui chove de dentro pra fora e assim não surto e cresço no confinamento, o tempo voa, já há muito só e as esperanças desmedidas de voltar estar à toa ao sol...

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