segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Silêncio audível, coração mudo


Incertos chãos, incertos chãos de contratempos e débeis acasos, ardis no peito por tristemente ter caído em si que naquele olhar não encontrei o devido respeito e como de praxe e sem mistério, em vista de tantos critérios, por último sempre o velho coração, ah, os "nãos" que o silêncio grita e me deixa à deriva no mar suspenso do lindo céu de estrelas, tão belas noites de sonhos vãos, num mundo onde me sinto estúpido, quase, quase sempre ausente, estranhas portas que bati sem ter resposta, ninguém ao lado, a noite por maior testemunha, era agora o mar meu mais fiel confidente e o tempo, meu advogado, palavras minhas que já não tinham força, nem peso, palavras minhas que não adiantavam, não sei, acho que ontem senti olhos tristes me fitando à distância, enquanto do alto de algum viaduto me perdia na tranquilidade da cidade já bem tarde, cá com a minha sacola de insignificâncias....

Nenhum comentário:

Postar um comentário