quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Troco ideia com o silêncio...




E então o findar do dia, outra vez o cenário escurecendo, de vazios bem entendo às voltas com o tédio em meu caminho de marasmos, agora o sarcasmo da lua sobre minha alma nua, céu de veludo, vagando pela praia despido e mudo, não, não é um happy ending ao som de gaivotas, não há novas esperanças, nem tampouco a espera de uma volta, tempo corre, tempo voa e a velha prece ecoa pelas paredes do quarto abandonado do peito, o sonho utópico desde os tempos de escola sobre aquelas moças legais que a gente só encontra em filmes e livros, será, será, meu Deus que um dia de mim mesmo me livro?

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