sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Um brilho....


O quase que imperceptível brilho da lua, as luzes artificiais, os semáforos, os veículos cheios de gente que nunca conhecerei, sequer encontrarei pessoalmente, em meios às sombra da noite pela cidade em algum cantinho eu sou saudade, alma amante de um esquecido andante, sou só mais uma pele substituível, o coração descartável do homem invisível, um brilho à extinguir em tantos olhares de esquecimento, onde fui esperança hoje me chamam "vaga lembrança", no rosto o suor de brilho honesto beirando a avenida e em sã consciência tristemente me pergunto, à que tipo de olhar será que eu presto nessa vida?

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