Substituindo dores...
Agulhas que libertam, o ardor da pele ante as últimas fagulhas de um bonito sentimento que erroneamente chamamos "amor", dói, a alma dói com a ausência de calma e lembranças dos riscos que se correu em vão, agora dão lugar à outros riscos, ainda há pouco chequei o peito, ainda bate, como tantos cabisbaixos e tristes do mundo, trocando a dor por arte, mal percebo o sangue que escorre pelo braço há muito tempo privado de novos abraços, uma nova tattoo na desesperada tentativa de esquecer quem és tu e essa porra de solidão que meus olhos flertam, dói, agulhas que libertam...
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