domingo, 16 de setembro de 2018

Não é tédio, é apenas silêncio, mentira, é pura amargura!






"Fracasso", disse a noite sobre meu jeito quase escasso de gostar, o ponteiro gira, o tempo conspira para que envelheçamos juntos, a solidão e eu, pedalei, por sobre fios telefônicos e pelos poros da pele de um amor imaginário pedalei, um otário à devanear uma enorme distância da estrada dos "se's", o mais perto que pudesse chegar do fim do arco íris, estou mudo e mudando, um cachorro, ah, só eu sei o quanto esperei lá fora, tô vendo através de tudo porque não acho graça em nada por agora, mas não paro de pedalar, um dia, um belo dia a má sorte me esquece e quem me rejeitou há de lembrar...

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