sexta-feira, 17 de julho de 2015
Na areia do aterro, na grama do centro cultural
Sextas-feiras, sextas frias,
automóveis se atropelam e
as pessoas acotovelam-se
afim de atingir o clímax da
felicidade total e eu só queria
uma alma simples junto à minha,
alguém do lado para juntos vagar
pela areia da praia, conversar ao
som do bailar das águas, as mãos
que acidentalmente se tocam e causam
rubor como a inocência de primeiro amor;
poxa, seria legal já conhecê-la para poder
convidá-la para deitar naquela grama verdejante
sob as estrelas coadjuvantes do nosso lindo filme
tosco, sou menino, fumei aquele fino e peguei a estrada
com a infeliz idéia que nesse exato momento ninguém me
tem em mente, o silêncio ressoa ao vento que sou reles
pessoa, eu tenho uma velha bicicleta, meu maior bem na
vida e me dei à um passeio pelas avenidas das pefiferias
pensando no quanto a queria...
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