domingo, 22 de fevereiro de 2015

Acontece que o céu se comove aí chove...





Ilhado estive, declive do coqueiro
solitário, ninguém perguntava, ninguém
se importava com um louco desaparecido
há quase 15 minutos, um náufrago esquecido,
e nem sinal de mim desde que me perdi em ti,
era eu o vazio de uma vaga lembrança, uma pálida
criança perambulando no macio da tua pele, ali sem
dormir, atordoado sem conseguir ficar acordado direito;
ante os enganos que tornam à memória em dias de chuva,
entre o oceano e o céu cinza invento um mar revolto quando
lembro do teu cabelo solto ao vento, tempão mesmo que não
nos vemos, né, ambos ainda sem ceder, mas saiba, continuo
tentando te vencer, sendo mais idiota do que você...

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