sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Baby, eu não pretendo partir amanhã, mas se eu faltar ao nosso encontro...foi mal.






Quantos vagões haveremos de esperar
passar até que o trem chegue ao fim, e assim
possamos cruzar os trilhos pra nos encontrar,
dia branco, mar de leite com sucrilhos, ah, doce
e desbotado oceano visto da janela do ônibus,
mais dois à flutuar em lados opostos da tigela,
tanto tempo concordando à distância em nossa
descrença de nunca poder ser sonho de ninguém,
baby, poderias imaginar há quantos anos atrás nós
marcamos e até hoje não conseguimos oficializar
pessoalmente o nosso encontro, além das nossas
preces de fins de noite, como o pessoal mente, como
o pessoal esquece!

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