segunda-feira, 12 de maio de 2014

Diamantes dentro do demente amante...


Diamante...
apreços superficiais e sorrisos
de paraísos artificiais contra o
demente amante, escassez de
simplicidade desse lado da cidade
onde fui internado, um sanatório a
céu aberto com paredes feitas de desdéns,
confinado à mais de cem dias de isolamento,
tempo demais sem o previlégio dos teus lábios
serenos para atear fogo no tédio, um vazio além
do meu entendimento; muita gente me despreza
como se eu não tivesse sentimentos mas a verdade
é que trago em mim um gigante feito de açúcar, cuja
a cabeça está acima das nuvens, uma doçura que mal
me cabe e pouca gente sabe, mas eu sei que flores hão
de brotar, nas têmporas, nos tímpanos, em cada parte
sofrida em mim até que a pequena pétala no meu peito
se transforme em um bonito jardim...

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