sexta-feira, 16 de maio de 2014

Ares de lares...








Dia quente, casa fria,
o estranho sentimento
insiste num sexo triste,
mas ao invés de ambos
um dentro do outro, apenas
através; universo paralelo em
singelos versos para fazer a
menina sorrir, um céu em preto
e branco na cartolina prontinho
pra colorir, mas eis que Deus se
comove e chove...temporal...
lava as ruas da cidade e nossas
almas nuas em cumplicidade, leva
tuas incertezas ao meu respeito em
violentas correntezas e afim de ouvir
teu palpitar encosto o ouvido no teu
peito, enrosco nosso bem-querer e lá
se vai o vazio com a visão mais linda
de simplicidade, à saber, lábios teus
que não adornas, dia frio, casa morna...

Nenhum comentário:

Postar um comentário