domingo, 18 de agosto de 2013

Psicodelia de um amante nordestino careta

Ah, a pôrra desse ãlcool
que rejeito por conta do teu beijo
que me inebria, a água fresca que
sacia a sede desse pobre peregrino
em caneca de alumínio, flutuei ao sol
no mar calmo da tua saliva, nossa rede,
máquina do tempo pra nos fazer esquecer
dos contratempos do nosso começo "torto",
um belo par, ela é a morte e eu, o morto,
de volta ao dia em que nos falamos pela
primeira vez, e se bem me lembro era manhã
de domingo, desconhecidos perdidos no mundo
da insensatez, no desespero de não ser infeliz
outro ano inteiro, outro ano em que se renova
nossa carteirinha de assíduos adeptos de sonhos
falsos de "Teveilusões", sem planos nem previsões
de melhoras, mas agora a gente só queria um pouco
daquilo, à saber, amor tranquilo...

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