quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O canto do prezado desprezível...






Ah, estrelas...
queria porque queria
tê-las só pra enfeitar
o céu da tua boca morena,
pena que me tenhas por mero
chão, pois já te fiz um colchão
de nuvens no meu jardim de apreço,
mas sequer tenho teu endereço, ouça, moça,
olhai pra esse pobre rapaz e as inconstâncias
que a tua distância trás, minh'alma agora
implora por descanso, ali sozinho sentado no
balanço do parque, quase vem o choro, mas
eu tenho um consolo, eu tô assobiando Buarque...

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