sábado, 20 de julho de 2013

Saudades básicas...

Ensolarada tarde,
borboletas estomacais
talvez nunca mais...
é com pesar que esse desolado
amante com o paletó amarrotado
e sem gravata se põe à lembrar daquele
lindo nariz de batata, era uma vez, mais
de um mês que caí em um buraco, das
covinhas daquele rosto macio, e tão, tão
vazio ali dentro, com desdéns até do vento,
queria poder sair, não, queria ter nascido ali,
solitário e seguro, prisão sem muros, a lembrança
das tuas imperfeições perfeitas traz-me canções à
memória, daquelas que evito ouvir faz tempo, queria
saber que ela não me esquece nesse exato momento,
um triste "olá" do meu fiel amigo relento, escurece na
cidade, o sobrenome da noite é saudade, noite alta, faz-me falta...

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