De volta à cratera
Volta a tinta das cartas
que te escrevi à caneta,
novamente o cometa ao
céu, que a gente pensava
que fosse estrela cadente,
a flor de volta à terra,
volta o tempo, tornam os
sorrisos aos labios, voltamos
cada um à nossa devida cratera
em lados opostos da lua, tua cor
favorita, querida, de repente já
não lembro mais, teus "ois",
teus "ais"
, o som da tua voz,
os nossos nomes, tudo, tudo
esquecemos, outra vez anônimos,
nós nunca nos conhecemos...
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