domingo, 3 de março de 2013
Pôrra, Adriana!(Inverno, Vambora e Metade)
Um ano e meio,
"NÃO!", ecoa a
caixa do correio,
e até que partas,
que nem eu moro
mais em mim, ainda
aguardo cartas e afins;
o reflexo daquele avião
de partida no teu olho,
e o que me diz desse dia
em que fui mais feliz?
Bendito cisco, uma saudade
que traz-me desgosto, desde
que violentaste meu rosto,
desde que arranhaste meus
discos, mas de ti não me livro,
o teu perfume pela casa, o teu
cheiro dentro de um livro, e
esse destino malvado, sem dó,
sempre me querendo só, "Vem,
vambora", eu só queria estar
lhe dizendo, e que não estivesse
doendo, onde será que você está
agora?
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