Muitos chamam "loucos" e levam à mal os que voluntariamente se isolam, mas eu não sou exatamente um misantropo não, sabe, é só que dependendo do circulo social eu prefiro animais e bikes, dias de hoje, tantos perdidos no mundo virtual procurando "abrigo", entre "números, visualizações e likes", chamando qualquer um de "amigo" , bem, após os quarenta isso já não me admira, "mentira" super define, daqui do asfalto vejo uns montes afundados nos vícios, outros no crime, até sonhar tá complicado, quem diria, odeio "sonhos" de padaria e aqueles em que desperto sem o singelo e breve toque das mãos que senti enquanto dormia, eu sou rei dos "quase" e dos amores platônicos pedalando para não ser vencido pelo vazio e a monotonia, amigos escassos, anos e anos sem abraços e de quebra não consigo externar meus choros, a inevitável ansiedade de um trovador implosivo pelas avenidas da cidade, fim de tarde, quase noite, madrugada, quase dia, muitos me recomendam "análise" para a saúde da alma e seus cortes, mas é ao relento, sob a luz da lua e dos postes que faço minha "terapia em movimento", nos meus fones sons de melancolia, Radiohead, Norah Jones, sei lá, talvez eu pire um dia, talvez seja um alerta, foda-se, aqui pelas "noites lombrísticas", no âmago dos meus devaneios e desvarios solitário rio, imensamente agradecendo ao Deus bendito pela minha "psicóloga de metal" chamada "bicicleta"...
Mente-abóbora
quinta-feira, 7 de agosto de 2025
Terapia em movimento...
Muitos chamam "loucos" e levam à mal os que voluntariamente se isolam, mas eu não sou exatamente um misantropo não, sabe, é só que dependendo do circulo social eu prefiro animais e bikes, dias de hoje, tantos perdidos no mundo virtual procurando "abrigo", entre "números, visualizações e likes", chamando qualquer um de "amigo" , bem, após os quarenta isso já não me admira, "mentira" super define, daqui do asfalto vejo uns montes afundados nos vícios, outros no crime, até sonhar tá complicado, quem diria, odeio "sonhos" de padaria e aqueles em que desperto sem o singelo e breve toque das mãos que senti enquanto dormia, eu sou rei dos "quase" e dos amores platônicos pedalando para não ser vencido pelo vazio e a monotonia, amigos escassos, anos e anos sem abraços e de quebra não consigo externar meus choros, a inevitável ansiedade de um trovador implosivo pelas avenidas da cidade, fim de tarde, quase noite, madrugada, quase dia, muitos me recomendam "análise" para a saúde da alma e seus cortes, mas é ao relento, sob a luz da lua e dos postes que faço minha "terapia em movimento", nos meus fones sons de melancolia, Radiohead, Norah Jones, sei lá, talvez eu pire um dia, talvez seja um alerta, foda-se, aqui pelas "noites lombrísticas", no âmago dos meus devaneios e desvarios solitário rio, imensamente agradecendo ao Deus bendito pela minha "psicóloga de metal" chamada "bicicleta"...
quinta-feira, 26 de junho de 2025
Silêncio, necessário silêncio...
sexta-feira, 14 de março de 2025
Querem ser você, às vezes como querem!
quinta-feira, 6 de março de 2025
"Simples cidade"...
Calmaria nos tempos dos "amores de aplicativos", já tive muitos "nãos" e a maioria deles definitivos, tortas, portas na cara, feliz ou infelizmente a esperança de um tolo não para, não cessa, solitário já há muito, mas agora pelas ciclovias sigo sem pressa, o tanto que já me inferiorizei por meras belezas exteriores, o tanto que ornamentei pessoas sem reais "recheios" quando linda mesmo é a simplicidade, não aquela porra fingida de caras e bocas das redes sociais, não aqueles pretensos "vencedores" postando bebidas e lugares caros que frequentam e seus perecíveis bem materiais, não, não me leve a mal, mas o verdadeiro e genuíno "simples" te faz sentir "igual" e sendo assim eis o porquê da solidão como melhor opção, a dura espera de um abraço sincero e um calor das mãos que te faça realmente "existir", desistir, ó quantos pensamentos mórbidos pelo fim de semana afora, quanta gente se entregando em suas batalhas particulares, pela frente toda uma vida, pela frente uma vida toda e por esses rogo ao pai por energias e fé renovadas, e o resto, bem, que se foda, foi-se outra vez o entardecer, pedalo principalmente pra esquecer rostos que no passado me iludiram, por ora vou lembrando das pouquíssimas vezes onde fui feliz e pela graça divina continuo pagando cada dívida, muitos me chamam "estranho", raros me chamam "peculiar", só sei que sou do mar, poeta anônimo qualquer de alguma rua sem saída...
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Dias assim, dias que nem...
Tempos modernos, dias estranhos, os que mais se definem "sãos" são os mais insanos, gentileza escassa e o ódio que já nem mais se disfarça, de canalhas criaturas incondicionalmente devotas, eles, os "patridiotas"; nas notícias diárias violência que até parece filme, oxalá das duras experiências pudermos viver ao menos pelo aprendizado, oxalá fosse o "bem organizado", mas infelizmente é o "crime", Deus meu, meu Deus, penso na ingenuidade da minha infância e nos vazios da juventude e hoje em dia meu coração mal se ilude, amar, me sinto esfriando e cada vez menos me importando, a coisa mais difícil nessa vda é tu me ver chorar, mas a verdade é que internamente choro pelos amigos que se perdem e os que se vão, choro com medo de perder a fé e que minhas preces sejam em vão, não, pensar nisso não, é só a porra da melancolia que aumenta nos feriados e invernos, na boca ao invés de um beijo um bocejo, dias estranhos, tempos modernos..
terça-feira, 31 de dezembro de 2024
A melancolia do 1° dia...
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
Só Deus e nós sabemos...
O reflexo do pôr do sol no prédio espelhado, a cidade em tons pastéis e níveis absurdos de decibéis, motores, buzinas, difícil mesmo até de ouvir os próprios pensamentos, na loucura do dia olhei o céu e sorrindo pensei: "que beleza de pincel!", asfalto, cimento, natureza versus concreto, quem ao menos uma vez na vida não teve um amor por certo, duradouro, imortal só pra no final ter a mesma conclusão de quase todos, "Poxa, que trouxa!", rio da minha cara esperançosa, rio de mim pedalando serelepe pela cidade, feliz com um segredo que mal duraria dois meses, quantas vezes down após cair em si, quantos ex amores nunca mais vi, sofri, internamente chorei, mas de sensibilidade não morri e muito bem dita verdade, de resiliências, "tomadas no c*Ú" e saudades nada, nada sabe essa tal inteligência artificial...