O reflexo do pôr do sol no prédio espelhado, a cidade em tons pastéis e níveis absurdos de decibéis, motores, buzinas, difícil mesmo até de ouvir os próprios pensamentos, na loucura do dia olhei o céu e sorrindo pensei: "que beleza de pincel!", asfalto, cimento, natureza versus concreto, quem ao menos uma vez na vida não teve um amor por certo, duradouro, imortal só pra no final ter a mesma conclusão de quase todos, "Poxa, que trouxa!", rio da minha cara esperançosa, rio de mim pedalando serelepe pela cidade, feliz com um segredo que mal duraria dois meses, quantas vezes down após cair em si, quantos ex amores nunca mais vi, sofri, internamente chorei, mas de sensibilidade não morri e muito bem dita verdade, de resiliências, "tomadas no c*Ú" e saudades nada, nada sabe essa tal inteligência artificial...
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