quinta-feira, 6 de março de 2025

"Simples cidade"...


 Calmaria nos tempos dos "amores de aplicativos", já tive muitos "nãos" e a maioria deles definitivos, tortas, portas na cara, feliz ou infelizmente a esperança de um tolo não para, não cessa, solitário já há muito, mas agora pelas ciclovias sigo sem pressa, o tanto que já me inferiorizei por meras belezas exteriores, o tanto que ornamentei pessoas sem reais "recheios" quando linda mesmo é a simplicidade, não aquela porra fingida de caras e bocas das redes sociais, não aqueles pretensos "vencedores" postando bebidas e lugares caros que frequentam e seus perecíveis bem materiais, não, não me leve a mal, mas o verdadeiro e genuíno "simples" te faz sentir "igual" e sendo assim eis o porquê da solidão como melhor opção, a dura espera de um abraço sincero e um calor das mãos que te faça realmente "existir", desistir, ó quantos pensamentos mórbidos pelo fim de semana afora, quanta gente se entregando em suas batalhas particulares, pela frente toda uma vida, pela frente uma vida toda e por esses rogo ao pai por energias e fé renovadas, e o resto, bem, que se foda, foi-se outra vez o entardecer, pedalo principalmente pra esquecer rostos que no passado me iludiram, por ora vou lembrando das pouquíssimas vezes onde fui feliz e pela graça divina continuo pagando cada dívida, muitos me chamam "estranho", raros me chamam "peculiar",  só sei que sou do mar, poeta anônimo qualquer de alguma rua sem saída...

Nenhum comentário:

Postar um comentário