sexta-feira, 18 de setembro de 2020
Debanda...
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
Um dia lindo pra matar...
O ar da tarde com perfume de ganja, o entardecer laranja e lá se vai mais um dia na vida, amantes são amáveis, mas hoje eu sou um homicida querendo porque querendo esquecer como foi e que Deus me perdoe, não, não perdoe, devo ter visto num filme, aqui tramando um crime, não há ganhos ou lucros envolvidos, ontem era eu um delirante, hoje sou apenas mais um perdido, ah, sei lá, seja como for, pretendo matar durante o sono, asfixiar em mim o resto de amor, pois a ingênua crença tornou-se "desavença" e quem diria, num dia tão lindo assim, o sol refletia no dourado dos enfeites, deleites, sorrisos e outras evidências de sorte, cara, olha só a merda dessa cidade festiva e cá minha alma sangrando em cortes...
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
Dias assim, dias que nem
terça-feira, 25 de agosto de 2020
Um "alô" do super zero....
Ao som de um sax de bossa triste eu sou amargura nas primeiras horas do dia, amargura sob um céu de madrugada e já não vale o que eu penso ou espero, restos de nada, mas pode me chamar "super zero"...rir das bobagens, rir da vida, extremamente necessário e o tempo voa, ah, pessoas, precisamos urgentemente rir pra esquecer de outras pessoas, eram 22 andares de ilusão e a minha fé na pseudo novidade ingênua e verdadeira, besteira, eu sei, mas é que eu jurava que voaria, só que apenas despenquei, caindo e rindo pra caralho, os sonhos estilhaçaram naquela impessoal calçada e infelizmente eu não morri, tristemente sorri na plena certeza de que não vale o que eu quero, restos de nada, oi, meu nome é "super zero"...
quinta-feira, 23 de julho de 2020
Palha+aço
terça-feira, 21 de julho de 2020
Gato, estranho gato
Lamentos, lamentos, ó, amor, quantos corações esta noite não arrasas, mas hoje eu escolhi o isolamento, eu sou um felino graciosamente escapando sobre as casas, nem bebo, nem fumo, mas hoje eu sou boêmio, um descompassado poema andante e sem rumo, ah, os containers e latas de lixo do mundo que revirei à procura de sobras de sonhos, saudosista e um tanto anormal, mas decidi que hoje a saudade não me fará mal, um otário em meio à nostalgias de cenários, um cronista à beira da pista, ora sob o viaduto do Centro, ora sob a ponte do rio Ceará cá com meus anseios expostos e um affair ainda sem rosto, sei lá, talvez eu desista, talvez a minha real aceitação não exista e a alma sempre sedenta de afagos, verdade seja dita, até hoje ninguém descobriu na real o quanto de sentimentos presos trago, eu sou um felino infeliz, maltratado a vagar à beira dos trilhos, sou dispensável, sou amante maltrapilho...
terça-feira, 14 de julho de 2020
O amargo "após"....
Os ventos matutinos de setembro, ainda lembro, acordei multicolorido em um dia cinzento, suave pão de ontem, doce era o amargo do café, fé, sem mais agravantes, fé, dia simples de tão super, versos que fiz na paz da ciclovia, ao longe alguém me assistia ainda que fosse perfeito estranho, bem ali assim o mar e nada me impedia d'um belo banho, linda e livre a vida quando não se atém demais ao porvir, oh, não, ele, não, ele não, como o amor me achou aqui?? Cativou-me, desarmou e me despiu na vergonha, desfalecidos sonhos "nus", me sorriu, deixando sem nada e sumiu, era a solidão disfarçada, escreveu no asfalto a giz que não era muito legal me ver assim tão feliz, tão, tão velozmente de herói à pedinte, o dia seguinte, acordei "desbotado" sob um azul que de tão belo doía, tão bonito e imponente zombava o sol de mim, o céu ironicamente sorria, manhã fria e no estômago apenas borboletas mortas, era eu ma velha casa sem teto nem portas, ainda lembro, os ventos matutinos de setembro...