quinta-feira, 18 de março de 2021

Enterrado vivo...


Olhos fechados, a boca aberta em minha ira segundo o livro da sabedoria, tão, tão só, praguejando sob o sol, a multidão de vozes, a confusão de sons dos veículos, gritava mas ninguém me ouvia, o caos urbano havia anuviado minha poesia, "leve" agora parecia um sonho distante, breve foi o tempo que a paz me notou tipo um livro empoeirado, esquecido na estante, os anos passam na velocidade do mover das nuvens, é triste, eu sei, a entorpecida sensação que sentei frente ao computador há mais de dez anos atrás e nunca mais levantei...

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