sábado, 19 de dezembro de 2020

Parado em frente à vitrine do ontem...

 


Tristes versos na antiga folha de papel almaço, a inimiga número um da fé é a ilusão, eu agora sou um traço de memória, eu sou a trajetória interrompida de um sorriso após a dor de um coração, ah, quantos contados d'entre os esquecidos e superados, noite afora, parei em frente à vitrine do passado e só pude ver no máximo névoas de boas lembranças, agora me diz quem lhe quererás por seu, à quem contarás das tua solitárias andanças, ainda há pouco sentei e chorei em marte, lugares, ó, lugares que tanto quis, até achei, mas verdadeiramente nunca fiz parte...

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