segunda-feira, 1 de junho de 2020

O nada...



Espera, ainda à espera, encontrado, oxalá tivesse sido, quem dera, devaneios de uma boa colisão, essa noite adormeci com os olhos perdidos no espaço e tive um pesadelo que morria sozinho em frente à televisão, acordei num realidade sem abraços; trégua, um mal sem previsão, a terra agora repleta de vazio e saudade, quem diria que sentiríamos tanta falta assim de pegar na mão, o lamento do vento no silêncio da estrada, um misto de sentimentos, mas ninguém viu a flor que venceu o concreto no fino desabrochar naquela calçada, nós agora vivíamos num mundo sem abraços e restrita visão, eu sou um inóspito planetinha diferente há muito, muito tempo à espera de uma boa colisão...

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