quarta-feira, 10 de junho de 2020

À "otariar"...



Ah, vida de se acostumar, a luz dos olhos que me cativa, por fim é a que sempre me engana, desacostumar-se, esquecer, deixar pra lá, bolsos e mãos vazias como minhas noites de fins de semana, no teu roseiral era eu um cacto, diamante bruto como todos os brutos que amam, mas é que ela só queria uma droga de status, nada, nada flui, reles peles, usado e descartável, ai de mim, Deus meu, que sou assim, "sentimentalmente desengonçado", otário, um herói falido do "partido coração", não, 'pera, é o contrário, anos depois aqui a sobrevoar por tão limpo céu sem novidades, milhas e milhas de pleno "nada", cá sem novas esperanças e sorrisos novos na cidade, sério, nada...

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