quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Derrotismo versus auto controle


Gélidos olhares de derrota sob o ardor de um sol severo, cada vez menos espero, derretem as calotas no peito e o coração enfim "despolariza", eu tenho uma bucólica estrada em meu caminho e beijos de brisa, um andarilho esquecido, cujos punhos de nada adiantam contra a vontade do invisível, os dedos que quase sentem o calor da vitória sempre voltam à frustração da realidade, vergonha e fúria em meus crédulos olhos de ingenuidade, a beleza do céu me insulta, já me detestei de várias formas e só Deus sabe como lutei pra não desejar mal àquela filha da puta, sábias palavras de Marisa, "Não é fácil"mesmo, o ermo sempre foi o destino deste pobre menino, mas fiz do penar meu lápis de cor em anos acinzentados, ó quão difícil na vida é uma criança sozinha se recompor!

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