E foram-se então os dias em que a via em quase tudo, agora já me vejo caminhando, anônimo, feliz anônimo, mudo e mudando, arriscaria "sereno" com a aceitação de ser pequeno, microscópico, um sensível invisível ante às escolhas de outrem, sob trilhos inativos de trem vaguei, um mar de estranhos rostos atravessei a nado, sob holofotes de atenções demasiadas eu vi enfado e sorrisos tão cretinos como aquele cigarro apagado no pudim desprezado, eu nunca, nunca entenderei lábios que não terminam sobremesas e verbalizam "amor" com tanta certeza, agora me perdoe pelo "feliz", por vícios de linguagem é que se diz, anônimo, feliz anônimo, sinônimo de "loser", tanto faz, agora já sem mais nada à perder, cara, eu vou torcer por chãos de tranquilidade sob meus pés ao invés de "morrer de felicidade"...
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