terça-feira, 5 de novembro de 2019

Impostor...


Impostor, se disfarçou de amor e me esfaqueou em meio ao roseiral, sangrei em um tão bonito cenário, primavera, achei que era, mas de repente era só o inverno mais quente da história, tentar, outra vez fadado à meras memórias e desacostumar; pensando bem sobre aquele ano, não, eu não era só mais um à espera do transporte urbano, não, era eu tolo em alguma estação à espera da próxima decepção, novamente o amor se revela "impostor" e me prega uma peça, ah, esse sangramento interno que não estanca e essa má sorte que não cessa!

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