sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A quietude de não ter o que esperar....





Mãos, geladas mãos, intranquilos olhos de esperanças demasiadas e ansiedade que dói pela cidade, mentes sãs trepidam ante esperas vãs, algo que não tem, nunce teve, talvez nunca terá na vida, do outro lado da avenida, frias, mãos frias, os dias passam vagarosos como um rio triste, o que feriu ainda existe, o que de bom tinha, perdeu, ah, o calor que as mãos de todo o mundo sonham, mas em sua grande maioria lhes restam o vazio, fodeu!, eu sou a última folha do outono, a melancólica canção no fim da festa, eu sou a memória  que algum coração do mundo detesta...

Nenhum comentário:

Postar um comentário