terça-feira, 25 de junho de 2019

Estranhas portas, um estranho às portas



Estranhas portas, ó, estranhas portas que bati em meio às tormentas do peito caótico, que dias tão belos para se vagar de olhos úmidos, que bom que ninguém mais me reconhece, pelas memórias alheias, de tantas andanças, ontem eu tinha um nome, hoje me chamo "vaga lembrança", de vislumbres sobrevivi pelas calçadas do tédio interminável, entre dias que não quis me mover e dias que quis não acordar era eu como um sol soterrado, por entre escombros alguns fios de luz escapavam e quase fui notado, ode ao poeta morto, troquei poesias por meras cortesias...

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