domingo, 23 de junho de 2019

Da minha janela dominical...




Na solidão dominical, inóspito, infinito inóspito, meu coração, agora uma canção de amor fracassado que pessimamente cantarolo e sou personagem nato, fato, sou só mais um desses tantos "zeros" desenhando cenários com seus affairs imaginários aí então o peito se ilude, ontem voava, agora volto a perder altitude e os anos vão me convencendo que meu lugar é mesmo no chão, nos velhos dias jurei ter visto em minha direção sorrisos de bocas enamoradas, devaneios, meros devaneios de um feio, a visão da lua da minha janelinha e eu era apenas um gordo estúpido a escrever pelas madrugadas...

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