quarta-feira, 11 de julho de 2018

A delícia do inesperado...






Um dia fui como uma casa abandonada, um dia tive a alma empoeirada, um dia foi assim, uma terra desolada em meio peito, um jardim pisoteado em mim; porém havia uma flor crescendo nesse chão pós catástrofe, aleluia, havia um sol nascendo nesses olhos que choveram madrugada adentro, lembranças, lembranças, infeliz e só em minhas andanças, o menino com mãos de lápis de cores mágicas enfeitando situações trágicas, sendo meu melhor ouvinte, fazendo-me rir, mas ainda sem ter pra onde ir, um catador, um maltrapilho ao relento da vida e foi me aperfeiçoando na fina "arte de sorrir cada vez que o mundo dizia "não"" que um belo dia me vi numa rede dividida, foi em órbita no espaço sideral do coração que enfim encontrei minha querida...

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