sexta-feira, 27 de abril de 2018

Vivo, ainda vivo!







Amanheceu, entristeceu, 
tento esquecer um pouco de tudo o que desejo, eu vejo salivas em dentes pontiagudos e olhos falsamente gentis cobiçando meu quase nada, oh, sim, esta manhã eu vi! O reflexo do desapontamento em poças de chuva da noite passada, pela cidade, insanidade e lamentos, agradecer duplamente pela vida também em memória dos miseráveis suicidas, "Viver é foda, morrer é difícil", mas mantenho-me distante da beira do precipício que incessantemente me convida, são tantas, tantas energias contrárias afim de nos arrancar um simples sorriso, mas o que o mal esquece ou nem sabe são das constantes preces à procura do bem que me cabe, agora sigo pela mesma avenida de sempre, lá já estive vazio, puto, explodindo de alegria, mas assim é a vida, nada é constante e nunca é bom sonhar tão alto, anoitece e tudo que tenho no caminho são asfalto e minhas preces...

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