terça-feira, 12 de setembro de 2017

Tempos de inexistência






Ah, que hoje rasguei o joelho do meu jeans e me senti feliz, vestido como sempre quis, aqui da janela minha visão restrita do mundo, daqui eu vejo ruas já quase sem paisagens, cinza e descolorindo mais e mais, daqui eu vejo gente falsamente sorrindo, no utópico desespero de uma  estranha alegria constante, cara, isso me deixa bem down, mas eu preciso parar de protestar inutilmente no meu coração, pois o orgulho é um pedregulho soterrando o canteiro de rosas de simplicidade que embelezavam a cidade e nos enfeitavam o peito, admito, sempre me senti menor do que todos que professei amar e não me amaram de volta, sou revolta sem revide, estou vivo, grato por todas as coisas boas que eu já li, agora uma casa na árvore, eu sou aquele tipo que nunca sai, por uns tempos encolhi e fui morar num bonsai...

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