segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Tão, tão perto!






Assombrado, quanto tempo fui assombrado por amores do passado, por incontáveis vezes incompreendido e frustrado, agora solitariamente calmo e isolado, na boca ao invés de um beijo, um bocejo, um sorriso sem motivo, grato por estar vivo, agora tentando sintonizar o canal da tua frequência mental, elevando o pensamento, visualizando minúsculos cavalos marinhos imaginários rodeando minha cabeça de forma ritmada ao som da flauta doce, ah se fosse você aqui à bailar, realmente, além desses devaneios da minha mente, todos os lamentos que depositei na solidão do oceano me garantiram livre acesso à praia desabitada do teu peito e nem imaginas que estou no sal da tua pele, no respingo d'água no teu cabelo, o céu, o sol, nós dois enfim a sós...
 

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