domingo, 4 de dezembro de 2016
O sorrir de um dispensável...
Veja o dia amanhecendo num país enlouquecendo, carnes vis,
oi, meu nome é absurdo e irei aonde fores pela cidade de poucas
flores e imbecis querendo chegar aos 25 e dizer que já fizeram de
tudo, se dizem "astutos", se dizem "mente aberta"e eu vou vagando
pela noite deserta desse lado da calçada da vida, me habituando a ser
esquecido e aprendendo a duras penas a esquecer no bailar do meu doce
enlouquecer e rodopio sob a chuva imaginária, na direção contrária dos
"perfeitamente normais", pois há muito ela já me ignorava, mas quando
decidiu olhar eu nem estava mais lá, enfim prestou atenção no céu noturno
e sentiu o peso da escuridão, a textura do vazio, se viu lembrando, só assim
pra fazer de mim "gente", agora caía em si que eu era alguém, considerava
o fato d'eu também ter um coração, sim, eles me chamaram "sem noção", só
que meu nome é absurdo e o veludo do céu já desbotava, encerrava o final de
semana, estava bem longe, já de volta pra casa ao som daquele dedilhado,
"Central do Brasil", Legião Urbana...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário