segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

E como teria sido o ano para Charlie Brown?






Este ano foi um ano de puro desamor próprio, tirei pra esquecer de mim, em busca de "níqueis" de simpatia, de tantos acasos, infelizes ou enfadonhos em sua maioria, mergulhos no tristonho vazio, na utopia de, em meio ao branco absoluto, ser atingido por pingos de cores que fossem, 
mas outra vez não foi assim...este ano foi de breves momentos de sorrir, seguindo a solidão com força maior, sob a crueldade de falsas esperas no triste contraste com a realidade de anos e anos sem primavera, a quase que plena certeza de não pertencer à lugar nenhum, aborrecimentos e impaciência gratuita por conta da muita falta de sorte, na verdade, graça necessária para enfim ser notado, o patamar de "milagre" de ter alguém ao lado, lembra aqueles velhos dias onde foi chamado justamente assim:"Meu milagre", parecia ter chegado pra salvá-la da invisibilidade, mas foi só mais uma das tantas que se apavorou com a intensidade do coração e tanta coisa
presa, é, este ano tive a certeza de ter simplesmente aterrorizado bastante gente com a minha aura diferente de esperanças em demasia e tristeza, sim, este ano foi mais um ano de sentir-se menos esperto, repleto de tanto "partir" sem sequer perceberem que horas eu saí, 2016, acreditei, tentei e desisti...

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