terça-feira, 12 de maio de 2015

Pseudo-poeta, legítimo vazio






Para um dia de excessiva cor,
todas as janelas abertas, minha bic
escrita fina quase pelo fim na tentativa
de assim descrever o dissabor do pseudo-poeta,
ó, minha cara, te escrevo porque não me atrevo à
dizer na tua cara tudo o que pretendia, nem sobre
o que me prendia e ainda me prende à ti! Oi, olá,
meu nome é desastre, meu sorriso disfarça toda
a frustração na minha voz, nós? Bem, acho que não...
tenho quase que certeza plena que para ti não valho
à pena, acho que nunca cairei nas graças desse teu
admirável olhar singular, beijar no rosto, pegar na mão,
ah, não, outra vez um tolo exposto ao sol e só, adoro
pão-de-alho e canto mal pra caralho mas sonho com
nós dois numa canção de chuveiro, um dueto, o passar
dos anos, que o bom Deus me ajude, pois meu gostar
está ficando mais e mais obsoleto...

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