quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Dias assim, dias que nem...





Tempos modernos, dias estranhos, os que mais se definem "sãos" são os mais insanos, gentileza escassa e o ódio que já nem mais se disfarça, de canalhas criaturas incondicionalmente devotas, eles, os  "patridiotas"; nas notícias diárias violência que até parece filme, oxalá das duras experiências pudermos viver ao menos pelo aprendizado, oxalá fosse o "bem organizado", mas infelizmente é o "crime", Deus meu, meu Deus, penso na ingenuidade da minha infância e nos vazios da juventude e hoje em dia meu coração mal se ilude, amar, me sinto esfriando e cada vez menos me importando, a coisa mais difícil nessa vda é tu me ver chorar, mas a verdade é que internamente choro pelos amigos que se perdem e os que se vão, choro com medo de perder a fé e que minhas preces sejam em vão, não, pensar nisso não, é só a porra da melancolia que aumenta nos feriados e invernos, na boca ao invés de um beijo um bocejo, dias estranhos, tempos modernos..

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

A melancolia do 1° dia...


Um ano a menos, um ano a mais e quanto mais pessoas decepcionantes cruzam nosso caminho cada vez mais apreço temos pelos animais nesse disfarçado mundo sem cor, lamentos, necessário auto isolamento em prol de um pouco de paz interior, evitando aglomerações e certas aproximações, pois as sintonias rareiam e os "digitalmente bonitos" na real cada vez mais "enfeiam" em seus corações e suas tristes danças de alegrias forçadas, lágrimas não filmadas nos reflexos distorcido dos cascos de cerveja, ora veja que ironia, logo você que aos quatro ventos berrava "curtir a vida", agora vazia em seus meros desejos da carne e sua "tristeza offline" e do alto do meu precipício particular sobre a cidade, de alma nua e pés descalços mesmo sem lá muita vontade olhando os fogos de artifício no céu multicolorido, abraços e sorrisos falsos que daqui eu via e ainda assim agradecendo por mais uma noite de euforia sobrevivida e eis que então amanheceu com o sol pálido num céu parcialmente nublado, cena de um sci-fi 
de romance dublado, a melancolia do primeiro dia..

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Só Deus e nós sabemos...




O reflexo do pôr do sol no prédio espelhado, a cidade em tons pastéis e níveis absurdos de decibéis, motores, buzinas, difícil mesmo até de ouvir os próprios pensamentos, na loucura do dia olhei o céu e  sorrindo pensei: "que beleza de pincel!", asfalto, cimento, natureza versus concreto, quem ao menos uma vez na vida não teve um amor por certo, duradouro, imortal só pra no final ter a mesma conclusão de quase todos, "Poxa, que trouxa!", rio da minha cara esperançosa, rio de mim pedalando serelepe pela cidade, feliz com um segredo que mal duraria dois meses, quantas vezes down após cair em si, quantos ex amores nunca mais vi, sofri, internamente chorei, mas de sensibilidade não morri e muito bem dita verdade, de resiliências, "tomadas no c*Ú" e saudades nada, nada sabe essa tal inteligência artificial...

domingo, 3 de novembro de 2024

Sextas-feiras, sextas frias...


Sexta feira, fritas e shakes, perdido na era dos "remakes", 2024 culturalmente trágico, filmes e músicas ruins, ai de mim que sou nostálgico, eu creio em Deus, mas minha fé não descredita a ciência, noite passada eu sonhei que o câncer tomava forma humana e nós púnhamos um fim de vez na sua existência e todos os seus subordinados instantâneamente morriam também, utopia, sei lá, talvez um dia, 'mal e bem", eu sou só mais um na cidade que escreve pra não ser vencido pela insanidade e a melancolia, sorrisos falsos e copos cheios de monotonia, daqui do asfalto registrei e passei batido como todo bom ciclista/cronista, as paisagens urbanas de fins de semana, na sacada de um prédio eu vejo alguém debruçado com olhar contemplativo e vasos de flores e aqui algumas vagas lembranças de ex amores e após cada superação, graças à Deus volto a ser feliz à minha maneira, já mais de vinte anos que não a vejo, sexta feira...

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Um cara de antigamente...


E eis então o alvorecer,, nostalgias de velhos olhares, os primeiros raios solares, aquele ventinho matutino, crianças sendo crianças, divino, versos de um saudosista andarilho, margaridas e girassóis à beira dos trilhos, ao longe o trem, digo "amém" aos poucos que ficam e friamente aceito aqueles que da minha vida somem, ó, quão patético aqueles que na soberba e pela força bruta se auto intitulam "homens!", é assim, ano após ano treinando à mim mesmo pra cada vez menos me importar, "amar, amar, amar", desejos de paz que na essência hoje em dia quase não se vê mais, as pessoas, cara, elas "se estudam" afim do mal de cada um explorar, olhos de violência, comentários cheios de maldade e malícia nessa triste realidade virtual, tudo que não é de boa fama, tudo aquilo que não é vital, tanto, mas tanto a silenciar, eu vim lá do tempo das cartas, da inocência de pegar na mão e o grande desafio de enfim poder conversar,, vaidades mil e desesperos de atenção que o inimigo das nossas almas adora, miseráveis"tempos modernos " de agora, cujo o maior anseio do ser humano é "viralizar"...

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

"Novo" ano, vazios de praxe...


E então o último dia de mais um péssimo ano, versos do poeta suburbano, de "afortunado" sou perfeito antônimo, aquele usual platônico em suas solitárias "pedalanças", ó, tênue esperança, mesmo não gostando muito da tua pessoa, quanto mais longe do teu campo de visão mais meu olho por ti se afeiçoa, viajo, piro no teu cabelo, teu beijo, a tara de um dia tê-lo, oxalá, um dia quem sabe, ai, Deus, ser feliz antes que a porra deste mundo acabe, hoje vagamente vivo em alguns resquícios de memórias, te vejo como uma rainha e por ti sou contado d'entre a "escória" dos que não merecem tua devida atenção, eu sou aquela mensagem ignorada, pré visualizada na barra de notificação, quando enfim tomei coragem pra te ver, na metade do caminho me vi desperto de um transe perguntando ao meu reflexo na poça de chuva por quê aqui vim, o ano todo, todo ano inteira e internamente inverno em mim e você sempre entre primavera e verão, teu rosto colado ao meu, será que um dia meus agraciados olhos verão? Eu sou o asfalto úmido, a velha árvore com suas já descoloridas folhas, orvalho, um otário à espera daquele raro abraço que acolha...

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Despercebidamente segui...




Coração outrora pesaroso, hoje leve, solidão e fé nas rimas deste que vos escreve, tão, tão diferentes tempos de hoje, as sombras tomaram uma considerável parte da juventude enquanto meu olho hoje em dia mal se ilude, começou na infância, ó, quantas vezes nessa vida já não amarguei a sensação de gostar meramente à distância, irônico e sarcástico destino sempre me designando o papel de coadjuvante "platônico",, um misto de ternura e,tesão, admiração de longe sempre foi o que me restou, a parte que me coube, secretos olhares espontâneos e recíprocos, se em minha direção houveram, porra, cara, nunca soube...