sexta-feira, 2 de abril de 2021

...não se chama o agora de "presente" à toa...

 


Ouviu o que a chuva tinha a dizer, depois teve a noite por ouvinte, céu de chumbo pela madrugada, melancolia em espessas gotas, escorre a tristeza pela calçada descendo rua abaixo, doce e triste alusão à ilusão de ótica do amor que nunca fica, a delícia do banho ao relento, alento ao coração do estranho sob a bica, azul e dourado, o celofane do céu agora envolve o sol, um presente reluzente aberto às pressas, tive a noite por ouvinte após ter ouvido o que a chuva me dizia, ah, que bom que não era ouro, mas sim a glória do dia seguinte...

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