quarta-feira, 18 de setembro de 2019

O que não sabem, o que talvez nunca saberão...



O mar calmo, arde o fim da tarde, versos e rimas, recíprocos olhares à beira mar e em algum ponto da cidade alguém me subestima; no âmago do meu vazio sorrio, quem diria, do universo não passo de ironia, uma piada de muito mal gosto e não compreendida na cara de quem se "precaveu"  de mim, tantos e tantos corações solitários que me deparei no caminho, o que fere ou o nada ao meu pobre raro amor, estereótipos tais nos quais sempre perdi, tão dispensável andarilho vendo peitos sendo trancados por onde passava, sem lar, tanto que tive pra dizer e sem espaço pra demonstrar, agora me inquieta a confusão de sons urbanos, outro ano indo embora e o coração em escombros de mais uma triste implosão...

Nenhum comentário:

Postar um comentário