segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Desbotado mar....




Invernal era o céu da boca, ausência de cores e luz, o som do dia previsível, o blues das flores, em meio ao super tédio ouvi rumores de gente querendo deixar de existir e a minha prece mais honesta era pra não desistir...e saber onde não insistir, pedalei por terras áridas de olhos úmidos e é de certo que desertos urbanos cruzei, de tantas teorias de "sonhos bons", ó, quanto já me entristeci e me irei, quão revoltante é reconhecer uma ilusão e dela abrir mão, tantas e tantas vezes atirado no mar e os que sempre intento amar são justamente os que minhas mãos atam, agora ecoam as duras palavras do rei "Essas recordações me matam!"...

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