quarta-feira, 20 de junho de 2018

Quando nada se espera...





Ali corria o rio da vida e me vi só ao sol, vozes, confusão de estranhas vozes e rostos não familiares, almas de brilho opaco, despropósitos aos milhares, o vácuo do mundo, anos desbotados pelo acúmulo de mágoas e tudo o que mais ansiava eram alguns segundos de descanso com os pés n'água, mas um belo dia caí em si que não precisava ter pressa no ato de se curtir a solidão, não, já não era assim tão séria a morte e a beleza tão relevante, quando tudo o que me restava eram "migalhas"de instantes sob a mesa de jantar da maldita sorte...

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