sábado, 21 de junho de 2014

Solidão de letra, nem sempre se tira a.




O murmurar das águas,
continuo não compreendendo
o mar, cá estou há quase...vinte minutos,
nunca fui astuto, confesso, um dia fui atingido 
por "raios repulsivos" da invisível tormenta e 
agora quase ninguém me aguenta, não, não é uma
doença de pele, é uma espécie de febre que fere alegres 
almas, eu sou a calma, eu sou um torto matando tempo 
vagando pelo mundo, eu tô sendo morto pelo divagar dos 
segundos, claustrofóbico no pequeno quarto do tédio, um
catastrófico amante com uma vasta coleção de instantes
teus como livros desorganizados nas estantes da minha
biblioteca inativa de memórias, eu sou o alvo mas ainda
não fui alvejado pela insanidade, é só solidão sem solidariedade
em minha direção, sozinho num dia de lazer, ei, moça, eu sei que
da tua parte não é "muito prazer", tá tudo errado ao meu redor,
ei, céu azul, tenha dó, meu reino por um novo amor no feriado...

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