Um parto,
alguém parte,
domingo à tarde,
ah, quem dera estar
deitado ao teu lado
em alguma cratera
desabitada da lua,
após um passeio à
sós pelas ruas vazias
das minhas memórias
de decepção, devaneio
sem reação, tento, não
quero, me desespero e
me declaro teu, a tristeza
acena e olhos nus nunca
verão, ofuscados pelo verão,
cena de um filme mudo, tuda
muda, e de repente já não era
mais sol no céu...
Nenhum comentário:
Postar um comentário