quarta-feira, 17 de abril de 2013

Oceanos e anos, e enfim nossas mãos se conhecerão...


Vivo e tremendo,
escrevendo poemas
na chuva, a vontade
que chegue logo depois
de amanhã e a gente já
esteja junto nos arquivos
de imagens amareladas,
tardes ensolaradas, noites
chuvosas, parecem anos, mas
foram algumas horas sem lá
muita calma, talvez alguns minutos
de sonhos bobos com ela, enfeitando
as janelas da alma,  e falando nisso,
será que não, será, Deus meu, que tu
farás de mim Romeu bem sucedido, nem
que seja escondido, será que eu vou enfim
pegar na mão? 

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